quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BURBERRY e seu prestígio virtual













A Burberry, ocupa a sétima posição do ranking das marcas mais valiosas do mundo, foi avaliada em 3,1 bilhões de dólares, segundo a consultoria Interbrand em recente pesquisa.
Com suas peças caracterizadas pela estampa bege xadrez, a marca de roupas inglesa, voltou a figurar na lista das marcas de luxo mais valiosas. Até 2008, não aparecia na lista das dez mais importantes. 
Fundada em 1856, por Thomas Burberry, a Burberry ficou mundialmente conhecida após a Primeira Guerra Mundial por fabricar os sobretudos que vestiram os soldados britânicos - os trench coats (“casacos de trincheira”).
O traje ficou famoso entre as atrizes de cinema, como Audrey Hepburn e Humphrey Bogart e foi a partir de 1920 que a Burberry se estabeleceu como marca de luxo.
No final dos anos 90, porém, a marca passou a assinar linhas mais acessíveis de perfumes, bolsas e maquiagem e a estampar artigos como lenços, óculos e bonés, se popularizando.
Em 2006, com a chegada da americana Angela Arhendts à presidência da empresa, começaram as mudanças. A principal delas, para muitos dos clientes, aconteceu no mundo virtual. 







Desde o início de 2011, os desfiles são transmitidos ao vivo pelo canal da empresa no YouTube (os vídeos são vistos 4 milhões de vezes, em média). E para que os clientes  possam adquirir as peças da coleção ainda na passarela, as atendentes (de 25 lojas da marca em 16 países) utilizam iPads. As vendas acontecem simultaneamente ao desfile.






Em setembro de 2010, na coleção de inverno, a Burberry inovou exibindo o desfile ao vivo em 3D, em telões de 3 metros de altura, em cinco de suas lojas (Nova York, Paris, Tóquio, Dubai e Los Angeles).
As peças puderam ser adquiridas em tempo real pelos convidados.
Com essas e outras ações a popularidade da Burberry na internet cresceu e atual­men­te é a campeã do Facebook no segmento de luxo, com 7 milhões de fãs. É também a marca de luxo de maior destaque no Twitter, com 498 000 seguidores - o dobro do registrado pela segunda colocada, a italiana Ferrari, e quatro vezes o que tem a Gucci, uma de suas principais concorrentes.
Com transmissões de defiles ao vivo, vendas por tablets, projeções em 3D e participação ativa em redes sociais, a Burberry cresceu 26% em 2010, registrando um dos maiores crescimentos do setor.

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