quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

VALENTINO lança Museu de Moda Virtual



Meio século do trabalho do estilista italiano Valentino pode ser conhecido em seu museu virtual. A apresentação do projeto foi realizada no dia 5 de dezembro no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA).


Pelo museu interativo é possível “passear” como se estivesse em um museu físico, inclusive com a simulação de janelas por onde entra a luz do sol. Através de uma inovadora tecnologia interativa em três dimensões são mostradas cerca de 300 criações de Valentino, acompanhadas por fotos de cada look na passarela, em revistas ou no red carpet. O site tem 5 mil fotografias e ilustrações e quase 100 vídeos de seus desfiles. A maior parte do conteúdo está na rede, mas para visitar o museu cada visitante deve baixar um aplicativo gratuito para poder criar seu próprio tour através das galerias.




Valentino, que se aposentou em 2007, foi homenageado em setembro pelo Conselho da Costura do Instituto da Moda de Nova York em reconhecimento à arte de seus desenhos e à sua extensa trajetória profissional. O estilista que mudou-se para Paris ainda adolescente para estudar, entrou no mundo da moda em 1950 e consagrou-se em 1968 com sua "Collezione Bianca" ("Coleção Branca").


terça-feira, 1 de novembro de 2011

A marca de Luxo é um UNIVERSO

"The luxury brand is a universe, not a promise. The luxury brand is experiential first and foremost. Its language is mostly non-verbal: it is primarily VISUAL, and SENSORY. It is more its way of doing things, its referents, its aesthetic, its modes of expression that will weave the emotional relationship with its audiences than the words themselves." (KAPFERER; BASTIEN)

“A marca de luxo é um universo, não uma promessa. A marca de luxo é experiencial, em primeiro lugar. Sua linguagem é em grande parte não-verbal: é essencialmente VISUAL e SENSORIAL. É mais do seu jeito de fazer as coisas, as suas referências, a sua estética, seus modos de expressão que tecem a relação emocional com seu público mais do que as próprias palavras.” (tradução nossa)


Fotos Garance Doré - Paris Fashion Week - outubro/2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

DIOR Games



Campanha da linha de maquiagem Dior.
Trilha do La Roux e clima anos 80.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

GUCCI comemora 90 anos com inauguração do seu museu em Florença



A italiana Gucci inaugurou essa semana (em plena temporada de desfiles em Milão) um museu sobre a história da marca, que completa 90 anos.

O Gucci Museo fica no centro de Florença, na Piazza della Signoria, instalado nos três andares do Palazzo della Mercanzia (construído em 1337). A marca escolheu a cidade toscana por ser o berço da empresa, criada em 1921 por Guccio Gucci, hoje controlada pelo grupo francês PPR, da família Pinault.

O museu tem mais de 1700m² de salas de exposições e uma biblioteca que além de expor permanentemente o acervo da Gucci, preservado e ampliado ao longo dos anos, servirá para apresentar uma série de instalações de arte contemporânea, com o apoio da Fundação Pinault.

Segundo Patrizio di Marco, presidente da empresa, “Gucci possui arquivos de peças vintage que nunca foram mostrados ao público e o projeto do museu visa tornar esse patrimônio conhecido".

Um café, uma livraria e a loja da marca com bolsas, acessórios, joias e lenços desenhados exclusivamente para o museu por Frida Giannini, atual estilista da marca, ficam no piso térreo.

50% das receitas do museu será transferido para apoiar a restauração de monumentos artísticos em Florença.

No vídeo um pouco da reforma do Gucci Museo.


Quer saber mais?
guccimuseo@it.gucci.com 
(39) 055 29 00 17, de segunda a quinta das 9 às 18 horas (horário local)

Fotos: Andrea Delbo e reprodução.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DOLCE & GABBANA Handmade


O desfile da coleção DOLCE & GABBANA spring/summer 2012, em Milão, apresentou uma mulher bela e feminina. Com trabalho manual de aplicações em macramé, renda, crochê e pedras e uma requintada coleção de espartilhos e vestidos de festa com muito brilho. O cenário com vitrais iluminados foi uma atração a mais. Enjoy!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BURBERRY e seu prestígio virtual













A Burberry, ocupa a sétima posição do ranking das marcas mais valiosas do mundo, foi avaliada em 3,1 bilhões de dólares, segundo a consultoria Interbrand em recente pesquisa.
Com suas peças caracterizadas pela estampa bege xadrez, a marca de roupas inglesa, voltou a figurar na lista das marcas de luxo mais valiosas. Até 2008, não aparecia na lista das dez mais importantes. 
Fundada em 1856, por Thomas Burberry, a Burberry ficou mundialmente conhecida após a Primeira Guerra Mundial por fabricar os sobretudos que vestiram os soldados britânicos - os trench coats (“casacos de trincheira”).
O traje ficou famoso entre as atrizes de cinema, como Audrey Hepburn e Humphrey Bogart e foi a partir de 1920 que a Burberry se estabeleceu como marca de luxo.
No final dos anos 90, porém, a marca passou a assinar linhas mais acessíveis de perfumes, bolsas e maquiagem e a estampar artigos como lenços, óculos e bonés, se popularizando.
Em 2006, com a chegada da americana Angela Arhendts à presidência da empresa, começaram as mudanças. A principal delas, para muitos dos clientes, aconteceu no mundo virtual. 







Desde o início de 2011, os desfiles são transmitidos ao vivo pelo canal da empresa no YouTube (os vídeos são vistos 4 milhões de vezes, em média). E para que os clientes  possam adquirir as peças da coleção ainda na passarela, as atendentes (de 25 lojas da marca em 16 países) utilizam iPads. As vendas acontecem simultaneamente ao desfile.






Em setembro de 2010, na coleção de inverno, a Burberry inovou exibindo o desfile ao vivo em 3D, em telões de 3 metros de altura, em cinco de suas lojas (Nova York, Paris, Tóquio, Dubai e Los Angeles).
As peças puderam ser adquiridas em tempo real pelos convidados.
Com essas e outras ações a popularidade da Burberry na internet cresceu e atual­men­te é a campeã do Facebook no segmento de luxo, com 7 milhões de fãs. É também a marca de luxo de maior destaque no Twitter, com 498 000 seguidores - o dobro do registrado pela segunda colocada, a italiana Ferrari, e quatro vezes o que tem a Gucci, uma de suas principais concorrentes.
Com transmissões de defiles ao vivo, vendas por tablets, projeções em 3D e participação ativa em redes sociais, a Burberry cresceu 26% em 2010, registrando um dos maiores crescimentos do setor.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

LVMH


A LVMH, maior conglomerado de luxo do mercado, divulgou os resultados do primeiro semestre de 2011. Com uma receita de aproximadamente 10 bilhões de euros em vendas, a holding registrou um aumento de 13% em relação ao ano passado. Os lucros foram de € 2,2 bilhões, um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2010.

Ao todo, as marcas de moda do grupo registraram um salto de 14% no primeiro semestre de 2011, além disso, cada uma das grifes aumentou a sua participação no mercado, com destaque para a Céline que teve um começo de ano com uma grande demanda pelos clientes.


Em termos de performance, porém, a estrela é a Louis Vuitton que tem  apresentado um aumento de dois dígitos na receita (lucrou 17% mais em relação a 2010) e um elevado nível de rentabilidade.

Bernard Arnault, presidente e CEO da LVMH, disse em um comunicado de imprensa que o desempenho da LVMH no primeiro semestre de 2011 foi “excelente e demonstra o apelo exepcional das nossas marcas, a alta qualidade e o apelo artesanal que os nossos produtos têm, além da estratégia acertada”. Ele ainda relembrou que o acordo feito com a família Bulgari foi um marco em 2011 e deve fortalecer a marca italiana.

Ao todo, os maiores ganhos para a LVMH vieram das marcas de relógios e jóias do grupo, que teve um aumento de 27% na receita em relação ao ano passado. TAG Heuer (com um novo cronógrafo automático e a abertura de novas lojas), Hublot e Dior (lançamento do relógio Dior VIII) contribuiram para o crescimento das vendas.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

JUST BREATHE










O TEMPO LIVRE tornou-se escasso e pode ser considerado um LUXO.
Na contemporâneidade o indivíduo tornou-se a medida do seu próprio luxo. Para Lipovetsky e Roux, é assim que pode ser identificado com fenômenos tão diferentes quanto o tempo livre, a qualidade de vida, o amor, a harmonia interior, a liberdade, a paz, a natureza. Tudo se passa como se o indivíduo contemporâneo, com suas aspirações à realização íntima, houvesse se apropriado de uma definição pessoal do que é luxo para si.
Não fazer nada, aproveitar o momento e apenas respirar pode ser raro. Portanto, aproveite este momento sentindo esta música: clica no vídeo, aumenta o som e just breathe.


Foto: Hotel Las Ventanas - Los Cabos, México

terça-feira, 24 de maio de 2011

LUXO E DESIGN GRÁFICO

O design gráfico, contribui na comunicação das marcas de luxo de maneira consistente. O designer gráfico, que tem formação construída em conceitos de estética, ergonomia, metodologia e qualidade de informação, é o profissional adequado para construir as ‘formas’ de expressão da marca (principalmente nas de luxo que exigem glamour e forte apelo emocional), que além de compor a percepção da marca, também são elementos influentes na constituição do conteúdo e na percepção afetiva do consumidor.

Na foto, desfile Gucci inverno 2011 em Paris
Foto: Garance Doré

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A VISIBILIDADE DO LUXO

O luxo atua na esfera do desejo. Mesmo centrado nas sensações, a visibilidade do luxo é valorizada. “O aspecto visível do luxo é também essencial: o luxo precisa ser visto, ao mesmo tempo, por si e pelos outros. É por isso que a exteriorização dos sinais da marca faz parte do luxo: o selo da marca deve ser exibido e reconhecível sobre quem usa a marca.” (KAPFERER, 2003).

Chevalier e Mazzalovo (2007) concordam com o aspecto visível da marca e explicam que:

As três listas ou o símbolo no tênis para corrida, o jogador de polo bordado em uma camisa, o “símbolo associado a um som” no boné, a bolsa Kelly, o carro que alguém dirige ou os restaurantes que se frequenta muitas vezes dizem mais sobre a personalidade do indivíduo do que seu currículo profissional.

terça-feira, 1 de março de 2011

LOGOTIPO E LUXURY BRANDING

Até mesmo autores radicais contra o domínio das marcas como Naomi Klein (2002, p.29) afirmam que “... as empresas podem fabricar produtos, mas aquilo que os consumidores compram são marcas.” Também Baudrillard, filósofo crítico da sociedade pós-moderna, já em 1970 no seu livro Sociedade de Consumo (2008, p.197) diz “... todos estes conteúdos se reduzem a signos sobrepostos, culminando no super-signo que é a marca; ou seja, a verdadeira e única mensagem.”

Em 1976, Alleau (2001, p.228) completa: “A idéia só é verdadeira, diz Hegel, se realizada nas sua formas. Por isso, a cada etapa vencida pelo ideal no seu desenvolvimento, está imediatamente ligada a uma forma real.”

Aproximando mais de nosso momento histórico e retornando a Chevalier e Mazzalovo (2007, p.56), dizem: “Um ‘logo’ não é condição necessária e suficiente para o sucesso, no entanto, não possuir um ‘logo’ adequado consiste em perder uma oportunidade incrível para comunicar-se de modo eficaz."


Retirado do meu artigo: Logomania: As marcas de luxo e o logo
publicado em Modapalavra E-periódico, Ano 3, n.5, jan-jun 2010, pp. 46-57. ISSN 1982-615x

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

LUXURY BRANDING: DIOR

A Dior pode ser considerada uma marca com identidade coerente, por manter uma personalidade, considerando que desde seu lançamento, seu fundador, Christian Dior, imprimiu os conceitos de luxo, elegância e feminilidade nos produtos e na comunicação da marca.


A Empresa, com essa identidade de marca bem definida e comunicada de forma coesa e harmoniosa, conseguiu criar um elo duradouro com seus consumidores. Foi capaz de se renovar continuamente, ao longo do tempo, sem contradizer sua essência. Apesar de Christian Dior ter permanecido por apenas dez anos à frente da marca, seus valores foram mantidos através do gerenciamento de fatores intangíveis, ligados à personalidade da marca que está permeada pela personalidade do seu criador original.


Extraído do meu artigo "Luxury Brand e Design Gráfico" publicado no 1º Seminário de Branding e Design Gráfico da Universidade Federal de Santa Catarina, em 2010.


Na foto, desfile Dior de alta-costura verão 2011 em Paris

Fotografia: Ana Clara Garmendia

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Miss DIOR Chérie

A nova campanha do perfume Miss Dior Chérie, fragância clássica da francesa Dior, é com a atriz Natalie Portman. É a primeira vez que Portman, que estrela o filme Cisne Negro, associa sua imagem a uma marca de cosméticos. A campanha publicitária foi fotografada pelo britânico Tim Walker com adaptação televisiva dirigida por Sofia Coppola.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

TOM FORD Spring/Summer 2011



O estilista Tom Ford acaba de divulgar o vídeo oficial do desfile "secreto" de sua 1ª coleção feminina após sair da Gucci. O evento aconteceu em Nova York, em setembro de 2010, para um grupo seleto de 100 convidados.

Depois de algumas fotos publicadas em revistas como Vogue America e Harper’s Bazaar, o vídeo com edição primorosa e clima descontraído e alto-astral foi divulgado. Entre as convidadas estava, Beyoncé Knowles, Julianne Moore e Lauren Hutton. A música de Karen Elson é uma atração à parte.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Marcas de Luxo invadem o Brasil em 2010


Em 2010 houve um consistente aumento de operações de marcas de luxo internacionais no Brasil. Importantes marcas instalaram lojas próprias no país e o interesse dessas empresas pelo mercado de luxo nacional vem se intensificando.

A marca Jimmy Choo, do designer malaio conhecido por seus sapatos feitos a mão (os preferidos de Lady Di), inaugurou sua primeira loja no Brasil, em 15 de dezembro. O local escolhido foi o Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Esta foi a segunda inauguração de uma marca de luxo internacional no país apenas no mês de dezembro. No início do mesmo mês, Emilio Pucci, marca italiana famosa por suas estampas orgânicas e multicoloridas, inaugurou sua 1ª loja própria também no Shopping Cidade Jardim.

Em novembro a marca inglesa Burberry, responsável pela invenção do trench coat de gabardine, abriu suas portas em São Paulo, em uma loja de 350 m2, no Shopping Iguatemi. Esta foi a segunda loja da empresa aberta no país só em 2010 (a primeira fica em Brasília).

A chegada dessas marcas encerrou um ano marcado pela abertura de lojas de outros grandes nomes no país, como a Chanel, que inaugurou duas unidades próprias em 2010.

Além de Jimmy Choo, Pucci, Burberry e Chanel, chegaram ao Brasil em 2010: as americanas Carolina Herrera e Diane von Furstenberg e as italianas Gucci, e Missoni com três lojas (uma em Brasília e duas em São Paulo) sendo umas delas da linha Home. Hermès e Christian Louboutin se instalaram em 2009 no país e a Louis Vuitton já tem seis lojas em funcionamento.

As montadoras Aston Martin, Bulgatti e Bentley também iniciaram atividades no país em 2010. A Aston Martin chegou de forma oficial ao Brasil em agosto e inaugurou sua primeira concessionária no país em São Paulo. O único showroom da Bulgatti estabeleceu-se no Brasil e será responsável por abastecer parte do mercado latino-americano. A marca inglesa Bentley, inaugurou seu primeiro showroom brasileiro no primeiro trimestre do ano. Bulgatti e Bentley são representadas pela British Cars do Brasil.

A Lamborghini já está no mercado nacional desde 2009 quando inaugurou a sua primeira concessionária oficial no Brasil, localizada em São Paulo. A loja é a primeira da marca italiana na América do Sul.

Além das marcas de luxo dos setores de moda e automotivo, uma das maiores marcas do setor náutico internacional instalou-se no Brasil em 2010. A italiana Azimut fabricante de lanchas e iates está construindo fábrica própria em Itajaí, Santa Catarina, e em plena capacidade o estaleiro irá produzir até 100 embarcações por ano.

A chegada de todas essas marcas reforça as pesquisas que indicam o Brasil como o destino para investimento e um dos mercados mais atrativos do mundo para as marcas de luxo.